quarta-feira, 20 de abril de 2011

Meu nome é meu

Bom, esse texto foi uma proposta da aula de redação, cujo titulo deveria ser  "Meu nome é...". É diferente dos outros textos, mas...

 Como dizer que algo tão pessoal, tão individual, como o nome, pode ser apenas um acessório? Os incrementos postos em nomes,considerados "comuns"seriam, então, como pingentes? Na verdade, ao meu ver, os nomes são apenas letras, as quais, em conjuntos, formam uma palavra. E o sentido dado a estas, dependem do autor e das linhas seguidas por ele.
 Há várias pessoas com nomes, relativamente, iguais. Bom, podemos dizer que as palavras, mesmo que idênticas, formam frases distintas. E assim são as pessoas: distintas, únicas. Independentemente do nome, o qual passa a ser exclusivo.
 Quanto mais comum o nome, mais diferenciadas são as pessoas que lembramos ao ouvi-lo. É comum imaginarmos primeiro aquela que tem um "laço" maior conosco ou aquela que mais nos chamou atenção.Como dizer agora que o nome não faz parte de uma pessoa?
 Imagino que aqueles que ouvirem meu nome lembrar-se-ão de mim, eu, pelo menos, espero que sim. Como é difícil desenhar um significado para um nome, algo tão abstrato. Há, ainda, aquelas superstições: Sofia é metida, Marcelo dá problemas, entre outras. Deve ainda ser mais complicado quebrar estes preconceitos.
 Finalizo este texto, segura de que este nome, o qual me foi designado, não é apenas um acessório, mas parte de mim, é meu.

G.N.

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